14 setembro 2011

Oficina de Cartazes

Na semana passada participei de uma Oficina produzida pelo pessoal do Coquetel Molotov, a Oficina Filosofia Musical, ministrada pelo artista pernambucano Derlon Almeida.
Na Oficina participaram várias pessoas que desenvolveram cartazes inspirados nas bandas que tocarão no Festival No Ar Coquetel Molotov 2011, que acontecerá em Recife|Pernambuco|Brasil.
Cada um escolheu uma banda e uma música.
Foi bem produtiva a experiência e a troca com os participantes.
Eu curti muito!
Ainda não vi o resultado final dos cartazes digitalizados, mas em breve vai rolar!

Quando eu puder, divulgo por aqui.
Por enquanto, uma imagem de um dos dias da Oficina:


Quem quiser saber mais e ver outras fotos, acesse:
http://coquetelmolotov.com.br/novo/oficina-filosofia-musical/

É isso!

11 setembro 2011

Grafitagem

Acabou hoje, a MIMO 2011 (Mostra Internacional de Música em Olinda).
Foi no penúltimo dia (10|09) dessa energia inebriante que participei de uma intervenção urbana lá mesmo. Nenhuma relação com a Mostra em andamento, mas tudo a ver com a atmosfera: a comunicação entre arte e pessoas, de diversas formas, sob diversos aspectos. De fato, aconteceram muitas trocas entre artistas e expectadores, entre artistas e artistas, entre observadores e observadores.
A intervenção foi através da grafitagem que vários artistas produziram em uma parede extensa de um cinema abandonado (ou bem próximo disso) em frente à Praça do Carmo, Olinda.
Nessa história, participaram Evil, Caju Napaz Crew, bia|\/|elo, Derlon Almeida, Bonny, Nanda Cavalcanti, Tereza Dequinta e Grupo Acidum.
Foi fera a energia, galera!
Valeu pelo convite, Caju!
Os registros da tarde:
















































E ainda, pra completar, pude assistir ao show Philip Glass na Igreja da Sé, em Olinda.

Brejeiro é pouco, meu amigo!


05 setembro 2011

Tropical Psicodélico

Estou colocando aqui um disco de uma banda pernambucana da década de 70: Ave Sangria. Eles fizeram um som psicodélico experimental que marcou a juventude e escandalizou a sociedade da época. Infelizmente só lançaram esse disco.
É uma delícia escutá-los.
Um autêntico tropical psicodélico.

Seguem duas amostras:



Se quiser, baixe no link e escute o disco completo:
disco-ave-sangria-1974

04 setembro 2011

Favela pra quê?


De uns tempos pra cá tem-se visto uma maior preocupação em discutir a questão das favelas: formas de integrá-las ao restante do tecido urbano, de melhorar a vida de seus moradores, enfim, de torná-las menos insalubres.
Isso tem sido feito e planejado através de políticas e projetos de intervenção urbana, bem como por projetos sociais.
Até aqui essas sempre me pareceram boas iniciativas.
É bem verdade que surgiram e surgem coisas bem interessantes para solucionar a questão da moradia informal e de algumas das necessidades humanas que derivam do seu agrupamento.
No entanto, o que me ocorre é que tem algo errado nisso...!
Parece que houve uma digestão e aceitação da idéia de favela como ambiente urbano consolidado. Obviamente que existem assentamentos rotulados como “em transformação”, mas o fato é que o governo e os civis simplesmente parecem estar concordando com o fato de que a favela é o que é e assim permanecerá.
Como assim?!
Quem mora nas favelas convive diretamente com o lixo, com o esgoto, com a violência, com a dificuldade de locomoção, com a falta de conforto ambiental, com a instabilidade estrutural dos próprios abrigos, além de todos os outros estresses comuns aos outros membros da sociedade.
Quem mora na favela sofre. E sofre muito. Mas eles são fortes. Muito fortes. Eles conseguem viver numa realidade dura e ainda assim sorrir, sacudir o corpo, se virando, na ginga que só eles têm.
Essa força justifica o alto grau de risco a que essas pessoas são diariamente submetidas? Não. Claro que não.
Mas parece que já acharam um jeitinho de deixá-los lá...no lugarzinho deles, na vidinha deles.
Muito mais fácil gastar rios de dinheiro com coisas que não solucionam os problemas infra-estruturais, como fazer um saneamento básico precário semelhante ao resto da cidade, criar campinhos de futebol, parquinhos, centros comunitários, etc, do que de fato mudar a realidade das pessoas que por diversos fatores histórico-político-sociais encontram-se morando em favelas.
Difícil é dar educação de verdade, saúde de verdade (note que a saúde está diretamente ligada à salubridade do habitat), criar empregos... Condições estas que necessariamente viabilizam o desenvolvimento intelectual, emocional, pessoal e, conseqüentemente, do todo.
Quando me indigno e não aceito a favela, não significa querer que ela se exploda ou que seus moradores tenham que ser removidos do lugar. Muito pelo contrário! Afinal, todos escolhem um lugar para se assentar. Existem muitas, muitas favelas... E a escolha entre morar em uma ou outra depende da história e do desejo de cada um. Ou seja, não faz sentido deslocar os moradores do ambiente onde se sentem em casa, em sintonia com a terra, com o lugar. Isso se confirma pela observação da dificuldade ou ausência de adaptação com o novo habitat imposto, o eu já foi testado em várias ações governamentais.
Se todos os brasileiros, que são extremamente criativos, tivessem o mínimo necessário para sobreviver, aí sim teríamos uma sociedade muito mais participativa e envolvida com suas próprias questões. E o que é mais importante: em condições humanas reais de habitação.
Deve-se atentar para que as intervenções nas favelas sejam mais profundas, em todos os aspectos. E que considerem as reais necessidades dos cidadãos que as ocupam.
Essa é uma discussão que tento colocar para que se pense nas ações aparentemente viáveis, mas que na verdade não alteram a realidade: o verdadeiro paliativo.
Estou longe de sugerir a resposta para todas essas questões, mas de uma coisa eu tenho certeza: está faltando “querer”.

01 setembro 2011

Estático.Movimento

estático


movimento



Deve-se imaginar meu apreço pela flora mundial (pena que não andei por tantos lugares)...
Então... saio andando pelas ruas a observar a vegetação que me envolve.
Pego uma, duas, três... muitas folhas.
E eis que decido fazer o que acima foi mostrado.

Ai a primavera...!


folhas.colagens.naquim.pastel

Composição 26

colore

p&b

Junte os pedaços e vá criando uma existência!


nanquim.diversospapéis.colagem
em Ago.2011